O que estamos a ver – 31 Outubro

Helder Archer

86: Eighty-Six

Lá vi o 4º episódio da 2º parte da adaptação para série anime da novel 86: Eighty-Six. Episódio curioso a mostra as diferenças de pensamento de duas nações que enfrentam o mesmo inimigo. A série regressa às suas origens e mostra os horrores de uma guerra.

Ousama Ranking

Depois de na live anterior elogiarem, lá vi o segundo episódio. A história fica bem mais dramática e interessante e faz-nos interessar e ligar aos personagens. Continuo a achar que o estilo artístico não combina com a carga dramática que querem implementar na série.

Platinum End

Lá vi o episódio 3 e mantenho a minha opinião que é um anime que cumpre os requisitos mínimos, mas que falta algo para “voos maiores”. Vou continuar a ver só por ser battle royale.

Takt Op. Destiny

Tal como prometido lá dei uma oportunidade à série anime original Takt Op. Destiny e vi o 1º episódio. Fiquei agradavelmente surpreendido, visualmente está muito bem conseguida e é aquela série anime que dá para tirar vários screenshot para virarem wallpapers. MAPPA e Madhouse gostei!

O tema da música parece estar bem explorado, mas continuo a ter algum receio da série a meio se perder, traumas de guerra causados por Listeners.

DUNE

Na última live alguém “gritava” em plenos pulmões, vejam Dune no cinema, e sim, eu leio tudo o que escrevem, por isso decidi ir ver.

Já sabia que seria um filme de elevada produção e tal foi constatado, fiquei impressionado com a direção de fotografia e parte musical. Pena é este primeiro filme (o realizador já veio dizer que em vez de 2 quer 3 filmes) servir apenas de introdução a um segundo filme, esse sim mais interessante.

Talvez não seja uma opinião popular, mas depois de ver Dune acho que a sua história é tão vasta e cheia de lore que se encaixava melhor como uma série de elevada produção como a HBO costuma fazer.

Bruno Reis

The Vampire Dies in no time

Ronaldo e o seu camarada vampiro que morre em muita areia, recebem a visita de algo que diz ser um vampiro (movido a perversidade), e um colega da agência anti-vampiros decide envergonhar o Ronaldo e procura por objeto escondido no seu escritório. O episódio seguiu o seu tom cómico sem surpresas. Contudo, no seu final, deu a entender que o próximo terá desenvolvimentos mais sérios. Para os mais atentos temos um pequeno enredo a fervilhar nos bastidores com os cientistas.

Takt Op. Destiny

Se o episódio anterior foi dedicado à Cosette e ao seu maestro, o desta semana debruçou-se na Titan e no seu colega. Contudo, como foi um episódio de mentoria (musicarts e maestros) e o grupo decidiu caminhos iguais em rumos diferentes, deu a entender que mais tarde se vão encontrar. Mais uma vez arte, animação e coreografias de luta excecionais.

Sakugan

Memempu e o seu pai são capturados e forçados a pactuar com um governo que vive numa cidade que aparenta ser italiana, mas possui edifícios muito característicos de Portugal (Aveiro). Tivemos a introdução de uma nova personagem com um nome super complicado de dizer, por isso vou chamar-lhe de Tifa, que abriu novos rumos à série. Devido à volatilidade do episódio deu-me algumas vibes da série Outlaw Star. Já agora anotaram a melhor frase de engate?

Ousama Ranking

O episódio anterior foi dedicado ao Kage, enquanto o desta semana debruçou-se no Bojji, e no sistema corrupto do reino. Diabos ameaçadores, um irmão que inexplicavelmente não cresceu, uma mamã Legendary Super Saiyan, e um foco crescente aos contos de fadas clássicos foram apenas alguns elementos de mais um episódio recheado de emoções fortes com maior exposição na história principal.

Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020)

Mais um episódio excecional. Realmente é incrível o percurso que o Hadlar teve nesta série. Começou por ser um Rei Demónio mesquinho, depois passou para uma espécie de jobber, e no final recebeu o respeito de todos, quer inimigos como aliados. Contudo, como ofereceu a sua própria vida e integridade em troca de um último duelo justo com o seu inimigo, e assim que descobriu que foi enganado por quem mais estima, desatou num arrepiante mar de lágrimas. Como um todo sentimos que o Hadlar teve um percurso muito semelhante ao Meruem de Hunter X Hunter, pois também se tornou humano sem saber, apenas pela interação com os seus maiores inimigos. Preparem os lenços para a semana, porque a perda vai ser pesada para o nosso pequeno herói.

Shaman King (2021)

O pai dos irmãos Asakura retira uma página do livro do Bright Noa de Mobile Suit Gundam, e resolve tudo à chapada (literalmente). Foi refrescante também uma das meninas a lutar a usar uma espécie de um duel disk com o auxílio dos Ren & Stimpy nipónicos, e ouvir novamente a palavra “Emeth” cuja não ouvia desde o primeiro Wild Arms.

Komi Can’t Comunicate

Lá peguei no episódio 3, e pude assistir a mais uma amiga (bem perversa por sinal *woof woof*) a juntar-se à party da Komi, e descobrir que usar um telemóvel pode resolver crises de ansiedade sociais. O melhor de tudo continua a ser a expressão de pirilampo mágico da nossa amiguinha. Se criarem uma figura assim compro, e coloco-lhe a fitinha dos lendários bichinhos felpudos portugueses.

86 (Eighty Six)

Reforçando a publicação do Hélder, tivemos um dos episódios mais intensos até à data que nos colocou ainda mais dúvidas. Assistimos a um dos momentos mais Attack on Titan no início do mesmo, com cantigos épicos e muitas explosões acompanhadas de fantástica animação. Descobrimos também a verdadeira natureza do Shin (porque mais que se humanize), e como se sente verdadeiramente vivo, mas faço a pergunta será mesmo humano? Prevejo também que a Lena se junte no campo de batalha brevemente. Não sei se notaram no dialeto da princesinha, e com base no mesmo tenho uma teoria. Será que a nossa amiguinha é mesmo uma criança? Com base nos seus poderes não terá mais idade? Afinal fala como uma idosa, tal como a Patty Fleur de Tales of Vesperia, e quem jogou sabe que a pirata criança é muito mais que uma simples menina de 12 anos. Será que vamos assistir ao mesmo em 86?

Referente a videojogos, não peguei em Tales of Arise, por estar a tratar de uma análise de um jogo que me surpreendeu muito pela positiva. Estejam atentos à nossa página terça-feira e às redes sociais para saberem qual é e lerem o nosso veredito.

Ricardo M.

Fena: Pirate Princess

Com fim da série, continuo pelo nono episódio sem deixar de achar que de todos os animés de verão, Fena: Pirate Princess foi das que me segurou para continuar. A produção do estúdio Production I.G tem uma trama demorada mas misteriosa e cativante, até porque as suas bases inspiradas numa antiga lenda indígena e da heroica Joana D’Arc têm um tom ficcional bastante imaginativo. A forma como os personagens estão construídos revelam diversidade e Fena, como protagonista e jovem mulher é das personagens mais evidenciadas ao longo da série, manifestando indícios do carácter da guerreira d´Arc diante as situações.

Claro que a qualidade da animação ajuda a elevar os pontos positivos, a estética dos personagens, a fluidez da ação e os cenários coloridos são de grande encanto. Sinto que Fena está próxima do seu destino, até porque neste episódio para além de assistirmos a flasbacks de memórias antigas de Abel com Helena (mãe de Fena), a jovem descobre que a canção misteriosa cantada por ela e Yukimaru esconde pistas para chegar ao seu destino, o Eden.

Wolfwalkers

Wolfwalkers é o terceiro filme de animação do estúdio Irlandês Cartoon Saloon, que desde o primeiro trailer sabia que iria deixar marca. A história segue a pequena Robyn Goodfellowe, a protagonista deste conto repleto de criatividade e magia, que deseja seguir os passos do seu pai, um caçador de lobos experiente, que pretende proteger a filha dos perigos fora da muralha. Durante aventura, a jovem acaba por conhecer Mebh, uma pequena rapariga membro da tribo Wolfwalkers que tem a habilidade de se transformar em lobo durante a noite deixando o seu corpo humano adormecido. Uma vez mais, o estúdio surpreende, com o modo de contar histórias, com personagens inspiradores do inicio ao fim, dentro de um universo que remonta a mitologia celta e o folclore irlandês.

A mensagem que se salienta durante animação é outro ponto crucial que faz parte do legado do estúdio, a preocupação com os valores sociais e ambientais que se aproximam da realidade do mundo real, acabando por ensinar e educar as gerações presentes e futuras. Wolfwalkers impressiona igualmente pelo uso de técnicas tradicionais de animação, aqui demonstrando um enorme senso autoral, tornando a animação num dos pontos mais deslumbrantes deste filme. A simplicidade do traço dá maior ênfase ao detalhe, estes detalhes que numa primeira visualização encantam qualquer entusiasta de animação. Os cenários do mesmo modo estão preenchidos de simbologia e pequenos sinais que contam o passado dos Wolfwakers. É sem dúvida um filme para rever e aconselhar a quem ainda não viu, seja pelo seu encantador enredo ou pela marcante animação.

Alan Wake Remastered

Revisitar de novo o emocionante universo sobrenatural de Alan Wake nesta nova versão remasterizada foi uma excelente forma de recordar o poder que uma história bem contada consegue envolver e oferecer das melhores experiências de terror e suspense dentro de um videojogo. Agora, ao chegar a outras plataformas da geração atual com melhorias que podemos encontrar no som e no grafismo, senti que o detalhe do original tornou-se ainda mais percetível, acentuando o realismo das cinemáticas e da atmosfera assustadora aplicada no ambiente da cidade de Bright Falls.

Felipe Soares

Shiroi Suna no Aquatope

Depois de um longo dia fora de casa tudo o que eu queria era relaxar, só não esperava que a temática sobre o merecido descanso fosse o plot para o episódio dessa semana de Shiroi Suna no Aquatope.

Depois de alguns episódios com um clima mais pesado, foi interessante a série abordar um dia voltado apenas para mostrar os personagens relaxando e se divertindo em um momento de descontração. Este episódio acabou servindo para estreitar a relação entre os funcionários do aquário, o que para mim essa talvez seja a bonança antes da tempestade, o que significa que talvez os próximos episódios podem ir para um arco com um caminho mais dramático.

Komi Can’t Communicate

Gostei da forma como o episódio dessa semana de Komi Can’t Communicate desenvolve mais a relação entre Komi Shouko e Hitohito Tadano diante de uma situação bem extrema e que gerou mais uma bela cena para a série. 

Por outro lado achei que todo o ocorrido envolvendo Ren Yamai teve uma conclusão bem anticlimática, afinal Komi tomou uma decisão sobre as ações da personagem e em poucas cenas depois essa decisão é descartada como se a condição de Yamai fosse algo apenas para gerar piadas no episódio e não algo que poderia ser discutido de forma um pouco mais séria dentro do contexto que a série se propõe.

Stargirl

Colocando um pouco dos animes de lado eu acabo sempre indo para o mundo dos heróis dos quadrinhos. Stargirl é uma série que teve sua primeira temporada lançada em 2020 com produção exclusiva para o extinto DC Universe e que agora tem sua segunda temporada produzida pelo canal The CW e com lançamento mundial na HBO Max, que lança os episódios na mesma semana em que é exibido na TV americana.

A primeira temporada da série vai para um caminho esperançoso, mostrando a formação de um grupo de jovens heróis dispostos a enfrentarem uma aliança de vilões que derrubaram até os heróis da era de ouro. Porém a segunda temporada vai para o sentido contrário, tendo um tom extremamente mais sombrio e com um vilão que se utiliza do medo e das emoções escuras que os humanos possuem. O resultado disso é uma temporada mais pesada e com cenas que chegam bem próximas à de um filme de terror.