De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Yurei Deco (09)
Após a chocante revelação de Finn, o grupo descobre o seu conturbado passado e o que levou um jovem a estabelecer os Yurei Detectives. Embora fosse um tradicional episódio onde nos foi relatado o passado de uma personagem, julgo que esteve uns pontos acima da média por atribuir julgamento e leis a este mundo. Será que fui o único que sentiu que o Finn cresceu numa favela brasileira?
Jashin-chan Dropkick X (09)
A Jashin-chan continua a explorar o Japão enquanto tenta se esquivar a ganhar a vida honestamente e sobreviver a um grupo de credores irritados por uma dívida que não para de cessar. Por sorte (ou azar dependendo do ponto de vista) a Medusa encontra-se num estado de moca extrema e inunda todas as localizações de Hokkaido na sua loucura. Um dos pontos de destaque deste episódio foi a província de Furano, que não deve ser desconhecida para os fãs de Captain Tsubasa, e revela que a localização dos quatro encantos é verdadeiramente um paraíso de neve.
Orient -Segunda Temporada – (09)
Os bushi continuam a lutar contra os bushi malévolos. Desta vez o foco foi a luta entre os dois membros mais fortes de ambas as partes, sendo que podemos assistir aos capitães num choque frenético de energias e espadas. No lado de Musashi, o enviado de Orochi alcança uma nova e preocupante transformação.
Tokyo Mew Mew New – (09)
Ichigo sente-se cada vez mais distante do seu namorado por partilhar responsabilidades quer no café como na defesa do mundo. Como o Quiche sabe destes elementos, envia mais um monstro para o mundo. Contudo, desta vez o alvo não é a Ichigo, mas sim o seu amor. Típico episódio onde a líder das mahou shoujo tem de revelar o seu alter-ego. Nesta fase não me surpreenderia se o Aoyama não se tornasse num Tuxedo Kamen, julgo que mais cedo ou mais tarde será inevitável.
Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020) – (92)
Após uns caprichos -que mais pareceram vindos de um hentai- o Vearn, transforma a Leona numa espécie de Summon Materia, para poder assistir impune ao seu poder frente a um debilitado Dai. Mesmo com o grupo reunido, O Rei Demónio consegue vencer Avan, Crocodine, e Hyunckel sem esforço. Contudo, o estratega da equipa continua de pé e promete salvar o seu pequeno grande amigo. É realmente incrível a versatilidade do Takehito Koyatsu, mesmo interpretando vilões como o DIO, consegue sempre colocar algo de diferente em cada. Embora DIO, e Vearn partilhem a mesma voz, são bastante diferentes. Ao passo que o vampiro imortal de JoJo’s Bizarre Adventure é maníaco, Vearn é meticuloso e calculista. Esses elementos refletem-se na sua voz.
Dragon Ball Super: Super Hero
Por fim pude sentar-me numa sala de cinema e assistir a um filme muito antecipado por mim. Dragon Ball Super: Super Hero relata a história do ressuscitar da Red Ribbon (Exercito da legião vermelha), que inexplicavelmente sobreviveu como uma empresa de farmacêuticos. Contudo, detrás das suas cortinas -literalmente- Carmin (um descente do General Red) decide recrutar Hedo (o neto do Dr. Gero) para produzir androides para aniquilar os Super Guerreiros, porque de uma forma ou outra convenceu Hedo -com muitas bolachas oreo à mistura- que a Capsule Corporation se aliou a extraterrestres para conquistar o mundo. Do lado da justiça, Piccolo (Satã) continua o seu treino, enquanto educa a Pan, a filha do seu amigo Gohan. Infelizmente este último devido a um período de relativa paz esqueceu-se da sua coragem e o que é ser um guerreiro. É certo que o maior registo deste filme foi o seu CGI. Curiosamente só achei destabilizador em momentos muito parados, como quando Piccolo caminha para um trono em sua casa. Nos momentos de ação frenética não foram por nada sentidos, aliás certas técnicas de retoscopia, permitiram dar-lhes um maior dinamismo. Outro efeito que achei deveras fantástico -além do resumo de início- foram as inúmeras referências a todas as eras de Dragon Ball. O trono do Piccolo Daimao, a pose da Pan a tentar voar, o Supaa-man como membro da Red Ribbon, os mechas do comandante Black, Piccolo gigante, foram apenas algumas das referências. As mesmas foram colmatadas com um humor muito à Toriyama, onde o senso comum é deixado de parte, por exemplo o Piccolo até refere quando lutava com Gamma 2 que raios são estas letras nestes ataques?
Referente aos androides adorei as suas caracterizações. Os mesmos são alusivos aos estereótipos de tokusatsu vermelho e azul. Gamma 1, é o RED por excelência, um líder calmo e responsável, enquanto Gamma 2, é um BLUE impulsivo, fala-barato e exageradamente confiante nas suas capacidades, aliás podemos até assistir em vários momentos do filme a treinar as suas poses. Estes elementos tornam-se mais evidentes se estivermos atentos à cor das capas de cada. Realmente o meu único problema com este filme foram alguns modelos de personagens, como o Whis, e um vilão e uma nova transformação do Gohan serem tirados a ferros, porque basicamente foram desejos dos seus fãs canalizados para o filme. Vão por mim Dragon Ball nesta era moderna parece que está nas mãos dos mexicanos. Em suma, um filme entusiasmante para miúdos e graúdos.
JoJo’s Bizarre Adventure: Stone Ocean (Chapter 2)
Embora só tenha visto metade das aventuras prisionais da Jolyne Cujoh, agora percebo porque muitos rotulam esta parte como uma das mais fracas. Nesta fase Jolyne é atirada para a área disciplinar da Dolphin Prision para perseguir um osso do DIO -porque sim- e chegar mais perto de Pucci e do salvamento do seu pai. Esta parte não só tem momentos absolutamente grotescos, como parece se distanciar da frescura e originalidade dos combates nas anteriores. Certas explicações de Stands como a do meteoro foram contraproducentes, e o desfecho de muitos combates poderia ter sido melhor. Ainda estou a meio mas parece-me que esta segunda parte não vai fugir muito destes moldes. Para a semana saberão o meu veredito porque devo conseguir aceder ao resto dos episóDIOs… eh detesto binges.
Ricardo M.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder (Episódio 1 e 2)
Os dois primeiros episódios da série O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder estreados está semana na Prime Video, abrem este prólogo com a magnifica qualidade que se prévia, já que falamos de uma das maiores obras de fantasia adaptadas para o grande ecrã. Para quem não teve oportunidade de ler os livros de J. R. R. Tolkien, esta será uma excelente forma de ficar conhecer o percurso da protagonista, Galadriel, que teve uma presença marcante na trilogia. Quanto aparência que já nós é conhecida do universo do Senhor dos Anéis, ainda assim fiquei rendido aos detalhes majestosos dos reinos da Terra Média, sobretudo o lar dos elfos, a capital de Lindon.
Felipe Soares
Fuuto Pi (04 – 05)
O quarto e quinto episódio da série anime Fuuto Pi (Fuuto Tantei) mostrou os personagens em um caso que possui muitos paralelos com o mundo real atual envolvendo o mundo dos games e das idols.
Assim como acontecia na série Tokusatsu, Fuuto Pi vai bem para o lado de mostrar o fantasioso mesclado com coisas que fazem paralelos com o mundo real. Foi interessante nestes episódios que a série aborda sobre ameaças contra idols e o hate tóxico que existe contra garotas dentro do mundo dos jogos. O desenvolvimento destes dois assuntos ocorrem de forma distintas, mas ainda se ligam ao caso principal de uma forma bem trabalhada.
Gostei que ao mesmo tempo temos o desenvolvimento da relação entre Phillip e Tokime, mostrando o parceiro de Shotaro entendendo sobre os ciúmes que ele sente por seu aliado ter adquirido uma nova aliada. Também temos o desenvolvimento de uma motivação para a misteriosa garota sem memória.
Não vou me esticar muito elogiando a produção da série. Mas é bem claro que existe um bom planejamento dentro da produção para que ele tenha semanalmente uma animação bem trabalhada e com uma edição bem dinâmica.
Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco – Batalha do Santuário- (05 – 06)
Neste quinto e sexto episódio da segunda temporada do remake em CG do manga Saint Seiya/Os Cavaleiros do Zodíaco vemos Shiryu de Dragão enfrentando Máscara da Morte de Cancer e Seiya chegando na Casa de Leão.
Apesar de gostar do dinamismo que esta segunda temporada do remake possui, achei que a luta entre Shiryu e Máscara da Morte não teve um peso de perigo (mesmo sabendo o que iria acontecer). Se por um lado existe um bom ritmo para algumas lutas, nesta luta especificamente eu achei que estender ela um pouco poderia desenvolver de uma forma melhor o lado da maldade do inimigo do Cavaleiro de Dragão.
O destaque destes episódios é claramente a luta entre Seiya e o Cavaleiro de Leão. A animação da luta foi muito bem produzida no CG e dentro da proposta da série e foi visualmente legal vez o Seiya usando do ambiente e dos próprios raios do Cavaleiro de Leão para desviar dos golpe de seu adversário. Outro momento de destaque foi a cena de flashback mostrando que os cavaleiros de Leão e de Virgem lutaram em uma sequência que foi muito bem produzida e que conseguiu emular bem que os dois trocaram golpes na velocidade da luz.
