A Epic Games, criadora do popular Fortnite, anunciou que vai despedir 830 funcionários, cerca de 16% da sua força de trabalho.
No comunicado assinado por Tim Sweeney podemos ler:
Conforme compartilhamos anteriormente, estamos a demitir cerca de 16% dos funcionários da Epic. Estamos a desinvestir no Bandcamp e a desmembrar a maior parte do SuperAwesome.
Já há algum tempo, gastamos muito mais dinheiro do que ganhamos, investindo na próxima evolução da Epic e no crescimento do Fortnite como um ecossistema inspirado no metaverso para criadores. Há muito que estava optimista de que conseguiríamos ultrapassar esta transição sem demissões, mas, em retrospectiva, vejo que isso não era realista.
Embora Fortnite esteja a começar a crescer novamente, o crescimento é impulsionado principalmente pelo conteúdo dos criadores com participação significativa nas receitas, e este é um negócio de margem menor do que tínhamos quando Fortnite Battle Royale descolou e começou a financiar a nossa expansão. O sucesso com o ecossistema de criadores é uma grande conquista, mas significa uma grande mudança estrutural na nossa economia.
Pessoas da Epic em todo o mundo têm feito esforços contínuos para reduzir custos, incluindo a mudança para contratação líquida zero e corte de gastos operacionais em coisas como marketing e eventos. Mas ainda acabámos muito aquém da sustentabilidade financeira. Concluímos que as demissões são o único caminho e que fazê-las agora e nesta escala estabilizará as nossas finanças.
Qual foi o alcance das demissões?
- Estamos a demitir cerca de 830 funcionários, ou 16% dos empregos. Cerca de dois terços das demissões ocorreram em equipas fora do núcleo de desenvolvimento.
- Cerca de 250 pessoas estão a deixar a Epic através dos nossos desinvestimentos no Bandcamp e SuperAwesome
- Estamos a cortar custos sem sacrificar o desenvolvimento ou as linhas de negócios, o que significa que as funções de negócios são impactadas de forma desproporcional em comparação com as funções de desenvolvimento.
