O Kyodo Tsushin revelou que para aumentar a consciencialização sobre o mangá, a Agência para Assuntos Culturais do governo japonês está a trabalhar em listas para bibliotecas estrangeiras para ajudá-las a selecionar mangá para as suas coleções.
O mangá japonês tem sido o segmento de crescimento mais rápido do mercado internacional de banda desenhada na última década, e as suas necessidades entre os leitores internacionais nunca foram tão grandes. Ao mesmo tempo, o mangá também trata de temas e géneros variados, o que exige que a seleção dos livros da coleção seja feita com atenção à cultura, religião e ética de cada país. A Agência para os Assuntos Culturais do Japão vai pedir aos críticos de cada país que selecionem até 100 obras de uma vasta gama de géneros, tendo estas preocupações em mente.
Além de obras que são facilmente acessíveis localmente, o programa também visa promover obras-primas mangá menos conhecidas e incentivar o desenvolvimento dessas obras no estrangeiro. O objetivo é tornar o apelo do mangá mais conhecido em todo o mundo, tornando diversas obras mais acessíveis aos leitores em bibliotecas estrangeiras.
A partir do próximo ano, listas a resumir a sinopse e as características de expressão de cada obra serão preparadas para as bibliotecas dos EUA, França e Espanha, onde o interesse pelos mangás é alto (está prevista a adição de mais países). As listas serão comercializadas para profissionais de bibliotecas e divulgadas num site especial.