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    Story of Seasons: Pioneers of Olive Town – Análise

    Story of Seasons: Pioneers of Olive Town é o nome do novo lançamento que nos chega pelas mãos da Marvelous (XSEED), que nos dá um feeling de Harvest Moon, sendo que como jogador é-nos entregue um engraçado e simpático simulador de vida de campo, com alguns elementos diferenciados.

    Neste título, o jogador chega a uma cidade na qual é bastante conhecido, uma vez que o seu avô foi o fundador desta mesma, sendo que este será todo o plot que receberemos. Para além disso, é-nos também indicado pelo primeiro NPC que encontramos no caminho que a cidade encontra-se esquecida e até algo abandonada e cabe-nos a nós trabalhar de forma a desenvolver esta mesma cidade.

    Falando de Story of Season não podemos deixar de indicar que este novo título é lançado e tem como objetivo a comemoração dos 25 anos desta mesma série. Não posso também deixar a nota de que apesar de esta mesma comemoração, têm existido várias situações controversas desde o lançamento deste título fora do Japão (onde foi lançado inicialmente), sendo a nosso ver o mais relevante uma atualização no próprio dia de lançamento e desde então toda uma vasta busca por parte dos desenvolvedores para que possam corrigir os ainda existentes bugs.

    Voltando agora ao tema que nos trás aqui, a análise, um pouco similar ao que os fãs de Story of Seasons estão habituados, este mesmo título inicia-se quando o nosso personagem “foge” de uma vida citadina e agitada em busca de alguma paz e tranquilidade com uma vida de campo. Como indicado anteriormente, a cidade campestre para a qual nos dirigimos Olive Town foi fundada muitos anos antes pelo avô do nosso personagem, mas com o crescimento das grandes metrópoles, esta pequena vila campestre acaba por ficar esquecida.

    É neste mesmo âmbito que entra o nosso personagem, pelo que ao chegarmos somos de imediato abordados por um habitante desta mesma cidade que nos dá toda a história da origem da cidade e que nos indica onde fica a velha e simples casa deixada pelo nosso avô, e a partir de aí toda a nossa aventura começa.

    Como qualquer outro simulador, iremos ter de realizar diferentes tarefas e acções tanto na própria cidade como na nossa quinta e casa de forma a que estas se possam desenvolver.

    Iremos poder realizar qualquer tipo de ações deste criar vacas, a plantar um campo inteiro. Mas sobre estas mesmas atividades existe uma questão a destacar que é a velocidade a que a vegetação alheia volta a aparecer, quer sejam ervas, árvores, rochas, ou até poças (quer tenha chovido ou não). Existe um valor que a meu ver é um pouco elevado demais para a velocidade a que o próprio tempo avança no jogo.

    Em termos de jogabilidade falamos de um jogo muito sistemático, no sentido de que de forma a podermos progredir pelo jogo vamos ser obrigados a realizar várias ações que se podem tornar repetitivas, como por exemplo se quisermos criar alguma barra de ouro, basta a pena minar algum ouro e colocá-lo numa maker (máquina que irá transformar o nosso item em algo mais valioso, ou algo que se possa utilizar como utensílios entre outros). Sendo que grande parte das ações ou transformações vão ser realizadas por estas máquinas, o que por vezes para o jogador poderá tornar-se monótono.

    Ainda sobre a jogabilidade, podemos também desfrutar de algo similar ao que encontrávamos em títulos como Animal Crossing New Horizons, que é o caso do museu, em que neste título irão ser expostos os diferentes tipos de animais que fomos encontrando durante o nosso percurso.

    E como o jogo não é apenas feito de jogabilidade, não podemos deixar de falar da componente gráfica e sonora, e neste sentido ambos deixam um pouco a desejar. Falando em termos de grafismo, somos presenteados com gráficos muito cartunescos e até infantis, sendo que alguns destes fazem lembrar aqueles desenhos animados que passam em canais para os mais novos como por exemplo o Pocoyo. Em termos de grafismo achei realmente que a equipa de desenvolvimento poderia ter estado um pouco melhor, mas nada que não seja ultrapassável e rapidamente esquecido, tanto que este tema em nada atrapalha as várias e longas horas de gameplay que teremos pela frente.

    Em termos de som, também estamos perante um título onde este mesmo aspecto foi deixado quase de lado, sendo que existe uma constante acolhedora e calmante música de fundo, que vai mudando consoante o local onde nos encontremos, mas aparte disso o jogo não apresenta qualquer tipo de banda sonora extra ou relevância neste mesmo aspecto.

    Conclusão:

    Não sendo de maneira nenhuma o melhor jogo da série Story of Seasons no mercado, Pioneers of Olive Town é um jogo promissor mas de igual forma dececionante. Num futuro com algumas melhorias realizadas por parte dos produtores pode ser que os vários problemas e a monotonia do jogo se venham a tornar menos percetíveis e o próprio título se torne mais apreciável. Mas neste momento todos os interessados neste título devem de estar avisados que o mesmo não se encontra em parâmetros que o tornem por nós recomendável.

    Análise por Bruno Alexandre.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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