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    Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury: Episódio 03 – Chegou o limiar do droping?

    Artigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.

    Choque geracional, é a palavra que mais identifica a série como um todo, pois tudo que ocorreu nesses quatro episódios, sim, estou contando o prólogo, tem a ver justamente com os pensamentos discordantes de duas partes, claro que no prólogo era mais um ponto de vista mais ideológico do que afetivo, mas durante os episódios ficou mais claro isso, pois enquanto a velha geração busca manter o status quo criados e/ou vividos por eles, já a nova busca construir seu mundo pela suas próprias mãos, independente dos seus pares da antiga, talvez seja a roupagem para o novo público que foi pensada pelos produtores da série, mas para mim parecia ser algo batido, afinal de contas não estamos mais na década de 2000 para que os jovens rebelassem por si só.

    —Atrasada, atrasada.
    —Atrasada, atrasada.

    O episódio em si foi fraco, fraco no sentido de emoção e olha que estamos falando do diretor de Kiznaiver, claro que falando de um ambiente novo para a franquia Gundam: um anime de apenas 12 episódios, o que condiciona a coisas novas como compactar muita história para esse período de episódios, mas este episódio foi mais lento, tanto no sentido narrativo, obvio que foi revelador em bastante coisa, aliás, sabia que aquele Zaku vermelho tinha algo haver com o Guel, sei que o nome do Mobile suit é Darilbalde, mas a referência a Char era clara.

    Só falta o piloto.
    Só falta o piloto.

    Quanto ao sentido da batalha em si, talvez por possuir um ritmo mais cadenciado em relação às outras, ou a falta de uma trilha sonora condizente com a história contada, mas eu senti que essa luta só foi para encher a conta da batalha da semana, pois nada apresentada nela é algo novo, tirando algumas revelações que tivemos durante esse episódio.

    Se as músicas fossem iguais aos Mobile Suits, teríamos uma cena épica.
    Se as músicas fossem iguais aos Mobile Suits, teríamos uma cena épica.

    Primeiramente e a mais obvia: Que a Prospera era a mãe da Suletta e da Aerial, era claramente explicito pelo fato que as duas compartilharam a mesma dubladora e as características físicas das duas eram parecidas, mas bem que poderiam brincar mais sobre a dubiedade da Prospera por mais um ou dois episódios, seria engraçado ver o pessoal criando teorias para chutar quem seria ela, talvez essa revelação tenha sido acelerada pela urgência da série, pois faltam nove episódios antes do fim dessa primeira parte, mas poderiam criar desculpas para não revelar isso; entretanto essa não foi a única revelação daqui, pois tem o fato que o que a Prospera chantageou o pai do Guel usando justamente a tentativa de assassinato do primeiro episódio; tem o fato que o presidente do conselho de duelos tem obrigação de ficar de olho da Miorine; fora o principal que é justamente o fato dos Mobile Suits autônomos, eu não sei qual foi o Gundam que teve esse conflito antes, mas sei que já existiu isso antes na franquia, mas tirando isso não tivemos tanta coisa aqui.

    Deixa mais claro caramba!
    Deixa mais claro caramba!

    Antes de terminar, vamos falar da Suletta e sua semelhança a vários outros protagonistas de Gundam, ou seja: parecer que veio de outra mídia e acabar se “chocando” com o universo da obra, isso é basicamente uma constante da franquia, do Amuro que parecia o Rambo até Mikazuki de Iron-Blooded Orphans que parecia ser um protagonista edgy do início do milênio, todos eles carregam essa sina que agora cai a Suletta, não tenho muito a reclamar, para falar a verdade acho até fofo ela agir como protagonista de um Slice-of-Life, afinal de contas é a primeira vez que ela está interagindo com pessoas da sua idade, então era óbvio que ela agiria assim, mas quando é necessário lutar, ela acaba agindo bem como uma protagonista da franquia.

     Ela é muito fofa.
    Ela é muito fofa.

    Bem o que estou achando da série até agora: está ok, nada surpreendente, mas também nada de desastroso, tirando algumas cenas da animação que parecem estranhas, eu nunca nutri muito hype para série até ver o prólogo e a partir daí que conseguir convencer muita gente a assistir, pois Gundam sempre começa leve para acinzentar durante os episódios, graças a sua temática que não exalta a guerra, apenas demonstra a realidade de uma, só não sei se a Bruxa de Mercúrio seguirá esse caminho, todavia até agora está sendo uma boa série, não melhor do ano por causa de outras obras que saíram, mas ainda há tempo para alcançar esse posto.

    Para ver mais a Aerial.
    Para ver mais a Aerial.

    Basicamente era isso que eu tinha para falar do episódio do anime da Bruxa de Mercúrio, aqui é Jonh Vini essa foi a minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente, sem puxar palavras de baixo calão já que como podem ver eu não desferir nenhuma contra vocês, fora que é saudável porque enriquece a vida de todos, dúvidas ou questionamentos da obra serão sanadas nos seus comentários e até mais.

    Já, já na sua loja de Gunpla favorita.
    Já, já na sua loja de Gunpla favorita.
    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Tomatrix
    Tomatrix
    19 , Outubro , 2022 9:13

    Sobre mobile suits autónomas, haviam as mobile dolls de Gundam Wing e havia o Zero system naesma série, que era um computador ou OS de bordo da Mobile suit, que controlava a mente do piloto ou o)a enlouquece com ilusões de futuros possíveis. A Suletta não pode também ter sido baseada na Sauna Elmarit, a protagonista do manga “mobile suit Gundam ecole du ciel”, não só pela protagonista principal ser uma personagem feminina, como o início da história ser numa academia?

    Daniel
    Daniel
    Reply to  Tomatrix
    19 , Outubro , 2022 13:16

    Cara, tem um cena memorável em Wing, que o Treize faz uma comparação com pilotos humanos e dolls, em que a máquina vai aceitar a ordem sem questionar não importa quem seja o alvo, já um piloto humano irá receber a ordem, ponderar sobre ela, e questionar se for acaso, o mais foda, foi que ele usou essa comparação com um piloto em um mobile suit, apontando uma arma contra a ponte, em que estava ele e o líder da Fundação Romefeller, foi épico demais.

    Tomatrix
    Tomatrix
    Reply to  Daniel
    19 , Outubro , 2022 13:49

    Há quem fale mal de Wing, mas ninguém fala das mobile dolls como uma referência ao perigo das máquinas, neste caso, armas autónomas e o facto que um soldado, apesar da guerra, ainda é humano e tem consciência, Au contrário de uma máquina

    Francisco Filho
    Francisco Filho
    19 , Outubro , 2022 11:48

    Só 12 episódios?! Pensei que iria ter uns 50 episódios como qualquer temporada do Gundam.

    Lucius Artorius Pendragon
    Lucius Artorius Pendragon
    19 , Outubro , 2022 18:14

    Como alguém que gosta de Gundam eu pessoalmente achei a analise muito boa. Eu não hypei quase nada e mesmo assim foi bem abaixo das minhas expectativas essa série.

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