De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Kyoukai Senki (25)
Kyoukai Senki, foi uma série que teve imensos altos e baixos. Começou exemplarmente bem, demonstrando que os valores das séries clássicas de Gundam também podem transitar para uma era moderna. Contudo, com o desenrolar de situações e talvez um número de episódios desmedido, senti que a mesma se perdeu, mas que este ultimo trio de episódios foi vital para a fechar como chave de ouro. Ação mecha pura e dura -como todos nós gostamos- resoluções extremistas, clima político de cortar a faca, e um final que teve a coragem de ser justo foram os seus maiores destaques. Temos também de dar os parabéns para a Sunrise não utilizar CGI em qualquer um dos seus mechas, só por este valor e uma ambição que penso que vai além de vender “kits” que coloco Kyoukai Senki como uma das melhores séries mechas desta era moderna. Realmente gostava de ver mais séries desta natureza a apostarem em táticas mecha, destreza dos seus pilotos, e deixarem o CGI de lado.
Dragon Quest: The Adventure of Dai (84)
Certamente que muitos -como eu- sentem que a aventura de Dai, se arrasta demasiado. É um fator notório nesta ultima parte porque além da ação se sentir a conta-gotas, muitas personagens que supostamente tiveram os seus arcos concluídos regressam, apenas para fechar ou continuar os arcos das principais. Felizmente não senti o mesmo que presenciei nas semanas anteriores, dado que um episódio que julguei desnecessário, bem necessário. O mesmo foi frenético, dotado da ação contagiante que assistimos no “Destiny Arc” que não só senti ser o narrativamente mais fluido, como o que elevou o nome da obra a novos patamares. Também julgo que foi necessário para estreitar a relação entre o herói e a princesa, e fechar o arco de desenvolvimento do primeiro. Dai finalmente se apercebe da sua herança, o seu destino, e como deve romper uma tradição trágica que conduziu ao seu pi se aliar a Vearn. Falando no Grande Rei Demónio, achei hilária como disse que já basta de rodeios, e para parar de provocar o Dai, pois, acredito que como nós, está impaciente que esta série termine. Claro que antes vai ser revelado o grande mistério que se esconde no interior do Gome-chan, continuo a acreditar que o adorável slime alado será muito importante para os restantes episódios.
Rent-a-Girlfriend 2 (01)
As peripécias de Kazuya e das suas namoradinhas de aluguer por fim estão de regresso. Não sentiram como eu, mas suponho que este suposto episódio devia ser rotulado como episódio 0, dado que na maioria apresentou as suas personagens e ambiente. O mesmo teve implicações no enredo claro está, mas foram mantidas narrativamente para engrenar a segunda temporada. Embora a peça de teatro fosse importante para o desenvolvimento Mizuhara, e a confissão (pseudo) amorosa do Kazuya para o desenrolar de acontecimentos senti fazer mais sentido terminar a primeira temporada aqui do que começar a segunda, até porque o início desta mais pareceu um episódio especial. O que gostei e desgostei de ver foi a realidade de “cunhas” exemplarmente descrita. Infelizmente a sociedade é cruel, e muitas vezes não importa o que sejas, faças, ou digas que imediatamente aponta-te o dedo, e se rege por valores vazios, e sem cabimentos como “cunhas” que destroem as vidas e esperanças de cada um de nós. Pobre Mizuhara como te percebo.
Bastard!! (1~8)
Assisti ao primeiro bloco -por assim dizer- de Bastard!! Na Netflix. Bastard!! Arranca com um ritual para ressuscitar o grande feiticeiro Dark Shneider, responsável pelo caos quinze anos atrás, e segundo consta a sua ressurreição parece ser a única via para salvar o reino de Metallicana de uma invasão da entidade demoníaca Anthrax. Sem surpresa o enredo é simples até mesmo para para histórias de fantasia. Contudo, não nos podemos esquecer que Bastard!! Foi umas das obras de virar de página da Shounen Jump, e ao invés de histórias adolescentes, tal como Hokuto no Ken, Berserk, e JoJo’s Bizarre Adventure, apresentou momentos mais gráficos onde a violência e o erotismo andaram de mãos dados. Contudo, senti que a obra de Kazushi Hagiwara, não é para ser levada demasiado a sério. As situações são de carisma cómico da maior parte das vezes, muita quebra de “4th wall” e Bastard!! Tem bem ciente em si que saía bem dos moldes do Shounen atual nos seus momentos… digamos eróticos, que mesmo que não apresentem o ato, estão mesmo, mesmo a roçar (www) os campos do hentai. Até mesmo um dos companheiros ao presenciar a magia do herói da sedução numa jovem donzela grita “MAS ISTO É UM SHOUNEN ANIME!” Também os inimigos, planos de câmara e situações remete para um misto de erotismo e violência gráfica muito característica no quarteto de obras citadas acima. A arte e animação também estão muito boas, já que citam com clareza todos momentos descritos acima, bravo Liden Films.
Claro que outro dos destaques de Bastard!! São as suas referências a “Heavy Metal” quer nos ataques como Guns n’Ro, ao próprio reino Metallicana, que conota à banda musical Metallica, e até Anthrax é uma referência a outra banda-musical. Julgo que Araki retirou as suas inspirações a elementos de “rock” e a bandas-musicais a partir de Bastard!! Se formos analisar, a obra de Kazushi Hagiwara, foi uma fonte para um sem fim de outras e até um movimento denominado “Heroic Fantasy” (velhinho Isekai) que foi destaque no início-meados dos anos 90. Lina Inverse, é essencialmente uma versão adolescente e feminina do Dark Schneider, ambos partilham uma confiança desmedida, e até o antigo cântigo para invocar o Venom é extremamente parecido ao Dragon Slave. Inuyasha, também apresenta paralelismos muito semelhantes ao feiticeiro. Ambos são antigos demónios mantidos prisioneiros com longos cabelos brancos, são ressuscitados por uma jovem donzela que mantêm tradições com o seu aprisionamento, e a mesma o controla como um cão. Também os momentos eróticos foram palco para um sem fim de hentais medievais, e penso que em “tandem” com Berserk foi o percursor do movimento “Heroic Fantasy” responsável por inspirar o já citado Slayers, como também a chuva de Jrpgs de capa e espada que assistimos nesta era.
Lycoris Recoil (01)
“Cute girls doing cute things”, equipadas com pistolas, metralhadoras e miniguns. Esta é essencialmente a premissa de Lycoris, dado que apresenta o quotidiano de meninas que partilham o seu trabalho num café com a defesa da cidade. Enquanto a primeira é muito semelhante a uma obra da Kyoani, -até mesmo a protagonista parece saída de Hyouka– a segunda é bem gráfica, com corpos desmembrados e sangue a ser atirados aos litros para o ecrã, realmente não sei que esperar de dois géneros tão diferentes, visto que Lycoris Recoil terá de encontrar um equilíbrio saudável entre ambos para se manter de pé.
Helder Archer
Spy x Family
Último episódio da 1ª parte, a 2ª estreia em outubro. O anime foi muito agradável de acompanhar e fico a aguardar a 2ª parte sendo que parei de ler o mangá para ser surpreendido pelo anime. Espero que venham aí mais desenvolvimentos na história.
The Rising of the Shield Hero 2
Episódio 12. É encerrado um arco a história que na minha opinião foi um bocado desnecessário e serviu para “encher chouriços ;)”. Acompanhei o anime mas nada me prendeu muito à história.
Diablo Immortal
Nível 80 e tal como suspeitava pouco mais há para fazer. Se não apresentarem mais novidades os jogadores vão abandonar o jogo.
Stranger Things 4 Volume 2
Não gostei muito da maneira como terminou e na minha opinião mostrou fala de coragem dos produtores. SPOILERS em baixo.
A não ser que tenham um arco narrativo espetacular para a MAX na temporada 5, a falta de coragem em matar esta personagem leva-me a querer que vão para um “final feliz” com o core de personagens principal a sobreviver. Acho que a história teria muito mais impacto e seria ainda mais negra na próxima temporada se os personagens tivessem que lidar com a morte de alguém mais perto, e não de um personagem secundário que alguns deles nem conheceram.
Ricardo M.
Stranger Things 4 Volume 2
Tivemos um mês de intervalo para digerir o que assistimos no primeiro volume da quarta temporada de Stranger Things, eis que surge a aguardada reta final dividida em dois episódios. Seria de esperar que os acontecimentos que se foram desenrolando no primeiro volume se encaminhassem de modo gradual para um desfecho que evidencia todos os aspetos positivos que a série tem vindo a implementar. Os grupos que temos visto até agora em cenas separadas começam a reunir-se no 8º capítulo servindo de prólogo para o que irá ser apresentado no último episódio – a batalha final. Ao longo das temporadas, Eleven é um dos personagens que demonstrou um maior crescimento na sua maturidade e conseguimos perceber isso principalmente nos acontecimentos finais deste penúltimo episódio. A produção desta série continua entregar algo verdadeiramente impressionante, valorizando os efeitos visuais, conceitos e banda sonora que como tudo resto, presta homenagem as obra de terror clássicos dos anos 70/80 como poucos produtores conseguiram conceber. Certamente, é uma série emocionante que deve ser aproveitada com tranquilidade, por isso verei o final do volume 2 esta semana, acreditando que nos espera um grande desfecho.
Felipe Soares
Spy x Family (12)
O décimo segundo da adaptação para série anime de Tatsuya Endo mostrou a família indo para um dia no aquário e Loid tentando alegrar Anya após ela ter recebido uma bronca.
Sei da expectativa de muitos que este episódio tivesse um grande gancho para a segunda parte da série, porém este episódio conseguiu ser bastante divertido mesmo parecendo mais um episódio resumo. É interessante ressaltar que as produções japonesas parecem que entenderam que um episódio resumo não precisa ter 24 minutos só com tudo o que aconteceu anteriormente, agora eles vem mesclando conteúdos extras e pequenas pitadas do que aconteceu antes.
Gostei que o episódio mostrou (o que parece ser) uma crítica ao trabalho em excesso. É interessante como o episódio brinca com o fato das missões extras que Loid vem pegando estão afetando seu disfarce como marido junto de suas vizinhas, além de mostrar que ele não consegue descansar direito. Mais interessante ainda é o fato do personagem coincidentemente ir para o mesmo aquário em que estava reservada uma troca de informações sobre uma arma, pode não parecer mas existe um clichê em séries/filmes policiais em que um personagem tenta tirar um dia de folga mas um acontecimento inesperado obriga ele a voltar a ativa.
A segunda parte do episódio eu achei bem fraca. Praticamente essa parte me pareceu mais uma adição para mostrar Loid e Yor embarcando em uma brincadeira da Anya e mostrando eles agindo como família. Acho que se houvesse mais tempo de episódio essa parte poderia ser melhor desenvolvida e ficar menos corrida.
RWBY: Ice Queendom (1 a 3)
Assisti os 3 episódios de RWBY: Ice Queendom (RWBY: Hyousetsu Teikoku), uma série anime que tal como o título indica é baseada na franquia RWBY, e que foram disponibilizados antecipadamente na Crunchyroll.
RWBY: Ice Queendom apresenta RWBY em belos visuais de anime 2D. RWBY imagina um mundo cheio de monstros horríveis empenhados em morte e destruição, e a única esperança da humanidade depende de poderosos caçadores e caçadoras. Ruby Rose, Weiss Schnee, Blake Belladonna e Yang Xiao Long são quatro dessas caçadoras em treino cujas jornadas as levarão muito além dos terrenos da sua escola, a Beacon Academy. Embora cada uma possa ser poderosa por conta própria, essas quatro jovens devem superar as forças das trevas e trabalhar em equipa se realmente esperam tornar-se a próxima geração de protetores de Remnant.
Apesar de não conhecer nada da franquia RWBY (apesar de ver muitos cosplays das personagens da franquia da franquiapor ai), assistir os três primeiros episódios foi minha primeira experiência direta com a obra. Em questões técnicas a animação do estúdio SHAFT estão incríveis. Com uma mescla bem produzida entre animação 2D é CGi, a movimentação dos personagens foi bem fluida principalmente mas cenas de luta.
Por outro lado não posso dizer o mesmo do roteiro desta leva de três episódios. Gosto que a obra possui quatro protagonistas com personalidades distintas e objetos diferentes, o universo da série também parece ser bem vasto, com diversos tipos de monstros, caçadores com diversos estilos de armas e poderes e com a possibilidade de discussões mais aprofundadas sobre o preconceito sobre uma das raças existentes no mundo da série. Porém, a partir do segunda episódio os acontecimentos começaram a acelerar como um trem desgovernado ao ponto surgir uma personagem nova do nada e ela participar de uma grande luta que não é mostrada em tela e tem sua resolução revelada no final do episódio apenas depois que tudo já tinha acontecido.
Mesmo com uma animação incrível, não irei acompanhar a série nesta temporada. Talvez possa retornar para ela no futuro, mas isso ira depender do que o público falar sobre o ritmo do andamento da história.
Ms. Marvel (04)
Neste quarto episódio do universo Marvel vemos Kamala Khan indo para o Paquistão descobrir mais sobre o envolvimento de sua família com o bracelete.
Pra mim este foi o episódio mais fraco até o momento da série. Em questão de produção visual e técnica ele ainda é muito bom, mas desta vez sua história foi muito corrida em uma tentativa de mostrar rapidamente sobre o treinamento que Kamala recebe dos Adagas Vermelhas e as questões do passado de sua família. O episódio também me pareceu muito mais Marvel do que o estilo autoral que ele tinha nos episódios anteriores, talvez apenas seis episódios não seriam suficientes para mostrar desenvolver a história como um todo e a mão dos executivos Marvel podem pesar no final da série.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
Ainda dentro do universo Marvel, aproveite para ver Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que foi lançado recentemente no catálogo da Disney+.
Admito que estava com boas expectativas para o filme, principalmente pelo primeiro filme do Doutor Estranho ser um dos meu favoritos do MCU. Porém, acabei com um misto de ter achado o filme OK e uma grande decepção.
Apesar de ter achado o filme visualmente legal e ter gostado de algumas aparições, como um todo o longa é bem fraco, com muitos diálogos expositivos desnecessários (alguns deles até brega) e uma resolução completamente anti climática.
Temporada nova animes novos e muita coisa para ver! Vi o primeiro episódio de Lycoris Recoil e só penso que a Yor de Spy x Family deve lá ter treinado! Valeu a pena só para ver raparigas fofinha a “despachar” gente para o outro mundo a tiro. Não me inspira grande confiança mas vou continuar a ver para já. Vi os primeiros 3 episódios de Bastard e acho que é uma obra que no seu tempo quebrou regras e alguns tabus mas quem apenas viu agora fica com a ideia que já viu aquilo noutro lado. Vou esperar para ver mais episódios para formar uma opinião definitiva. Vi Yurei Deco, que parece ter uma proposta interessante, é para acompanhar. Engage Kiss é muito bem animado, com coreografias de combate bem feitas e tem um beijo sugestivo já para inicio de conversa . Comecei a ver Spriggan e o CG não incomodou nada. Summer time rendering teve no episódio desta semana o seu melhor até agora, o que é dizer muito.
Realmente Bastard!! Rompeu imensos moldes, realmente devo pegar em Yurei Deco, acho que mais ser o underrated da temporada, ainda mais sendo da Science Saru.
Impressionado em como vc ainda tá assistindo essa m*erda de anime chamado Kanojo, Okarishimasu, Bruno. Sua paciência é admirável kkkkk
Tava interessado em acompanhar Bastard, mas n deu muito certo, não. Primeiro ep e já tava com um humor horrível, fazendo eu quase dropar. Agr n sei se continuo mais alguns, principalmente com esses 8 ep de uma vez q a Netflix faz questão de ser burra.
Lycoris Recoil eu achei uma estreia ok. Design de personagens bonito, animação boa e história nada de tão interessante até agr. Esse sepá vai regra de 3 ep.
RWBY ainda n vi, mas tlz veja hj. Preguiça bate com 3 ep de uma vez HaHa
Sou uma pessoa paciente, eu continuo a ver para vocês não terem de assistir.
Os três episódios de RWBY foi tipo uma pré-estreia, começaram a lançar os episódios de forma isolada e semanalmente.
thilha sonora da versao antiga e muito boa, essa versao nova e muito resumida deixando pequendas coisa de lado.
Bastard ta sendo uma decepção pra mim, estou assistindo os 3 últimos episódios agora e tá chato demais, não consigo levar esse anime a sério de jeito nenhum. um ponto positivo é a animação, linda demais
veja versao antiga, apesar de muito boa..