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    O que estamos a ver – 05 de Fevereiro de 2024

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Captain Tsubasa S2 (17)

    Sempre senti em Jun Misugi (Julian Ross) um enorme potencial como personagem. Foi apresentado muito cedo na narrativa como um rival de Tsubasa para atenuar e distanciar as personalidades deste e de Kojiro Hyuga (Mark Lenders). Contudo, devido à própria caracterização e humanidade de Tsubasa teve de ser relegado para segundo plano e permanecer como uma figura de passagem. Felizmente, e torno a dizer, esta temporada tem sido incrível no desenvolvimento dos todos os jogadores, mesmo os que estiveram noutras temporadas no banco dos suplentes. O mais recente caso foi com Jun Misugi, o célebre príncipe dos relvados que voltou a vestir a camisola para participar juntos dos seus amigos, outrora rivais. Desde muito cedo que nos apercebemos que Jun não só conquistou a sua condição física como ter ficado com uma atitude passiva serviu para se tornar num jogador ainda mais incisivo e acutilante. Creio mesmo que se Jun não sofresse da sua doença cardíaca seria um prodígio ainda mais habilidoso que Tsubasa, porque uma das maiores lacunas do Capitão Falcão, não existe em Jun, que é um enorme julgamento de campo e de situações. Com o relógio quase a escoar o seu tempo e com o contributo de Jun para colocar o Japão à frente do marcador, veremos se o país do sol nascente conquista o sangue latino fervoroso de Juan e que consequências vai ter este embate nas equipas.

    Urusei Yatsura (2022) (27)

    Lembram-se de umas semanas atrás dizer-vos que o gag do martelo gigante seria cada vez mais uma constante? Pois bem, neste episódio esse elemento literalmente rebentou as costuras. Foram inúmeras as vezes onde assistimos a Lum, Kurama, Ryoko ou a Ran a acertar na cabeça de Ataru ou Mendo com uma marreta gigante, o que acabou por rapidamente fatigar os espetadores, existiram mesmo cenas onde a marreta foi contra-atacada com outra marreta, realmente não me lembro de existir em tanto número e situações na série de 1981 e na obra original de Rumiko Takahashi, mas sinceramente deixou-me fatigado mesmo que uma parte do episódio tenha sido bem cómica. A segunda parte do episódio foi praticamente um prólogo do próximo com a irmã de Tobimaru a finalmente fazer a sua aparição. Realmente dou por mim a pensar que na mansão de Mendo existe um portal para outra dimensão!

    Shangri-La Frontier (16)

    Shangri-La Frontier continua a honrar e abraçar o gaming de uma forma que julgo que nenhum “isekai” fez até hoje. O sentido de urgência da equipa de Sunraku foi relacionável com qualquer adepto de jogos RPG. Quem nunca enfrentou um boss onde o mínimo descuido ou impaciência causasse a derrota da personagem controlada ou só seu grupo? Foi exatamente essa premissa que este episódio se baseou. A preparação de Pencilgon não só contribuiu para imprimir estratégia como também demonstrar leis neste mundo. O episódio revelou como a moeda e recursos atuam, realmente é incrível pensar que quatro itens raríssimos permitem comprar uma cidade, o único ponto negativo deste explosivo episódio que vos posso relatar foi a passividade de Oikatzu, praticamente o gamer profissional passou o tempo todo a ver Sunraku a lutar contra o samurai morto vivo enquanto Pencilgon ressuscitava o guerreiro com cabeça de ave através de uma estratégia nada desconhecida para quem jogou Final Fantasy VIII. Outro elemento gaming que achei delirante foi um dos adversários ser extremamente parecido com uma montada de Horizon Zero Dawn.

    Horizon Zero Copyrights

    Solo Leveling (05)

    Se os anteriores episódios de Solo Leveling foram dedicados a introduzir e desenvolver as personagens e mundos o desta semana foi como uma colheita de tudo. Além de um Jinwoo exageradamente bombado num recorde de tempo e com uma plástica também assistimos a mais um efeito deste mundo e do nosso mundo, a ganância. A forma como foi apresentada atuou não só separar ranks como demonstrar que o mundo dos hunters é tão cruel como as criaturas que emanam dos portais. Não foi citado nas anteriores edições mas outro efeito que estou a adorar nesta produção é o respeito pela própria obra. Como foi escrita e criada na coreia do sul a produção poderia a “ajaponesar” esta adaptação mas felizmente não o fez, sendo que a irmã poderia vestir um uniforme japonês ou colocar nomes japoneses nas personagens, vai ser interessante assistir quando a série evoluir com o governo japonês como antagonista.

    Dungeon Meshi (04&05)

    Dungeon Meshi continua a servi-nos deliciosos pratos de animação. Após Senshi demonstrar de uma forma incrível como os monstros podem ser alvo de respeito e cultivo, esta semana revela que até itens como coroas ou joias podem ser consumidos. Mas, por muito deliciosa que uma coroa seja, o efeito que mais gostei neste episódio foi o relato da party original de Laios, não só conseguiu imprimir e desenvolver narrativo como possivelmente revelar um antigo amor deste. A respeito do espadachim faminto, creio que a espada obtida nas armaduras sencientes vai em breve ter um impacto muito maior, como vim de tempos a tempo o parasita no seu interior surge e Laios disfarça perante todo que habita um ser dentro de numa espada. Já reparam que a Marcille tem sempre um penteado diferente em cada episódio?

    Light come forth!

    Chained Soldier (05)

    Se Chained Soldier deixasse as suas perversões de lado e focasse no seu enredo e lutas seria uma série muito melhor. Este na minha opinião foi o melhor episódio até à data, pelo menos a sua primeira parte. Isto porque foi inteiramente focada numa incrível luta contra uma jovem que mais parece ter saída de um JoJo’s Bizarre Adventure e tal como na obra de Araki de paragens no tempo a estratégia para vencer foi inesperada e mirabolante. Infelizmente na segunda parte do episódio as perversões voltaram ser palco, numa efervescente troca de beijos, e com uma espécie de triângulo amoroso a ser formado. Porém o torneio segue com uma vitória na equipa da casa.

    ZA WARUDO!!!!
    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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