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    Reminiscências – Island Episódio 6

    Reminiscências – Island Episódio 4

    Dois encontros seguidos. Sim, assim que, inicialmente, desenrola-se o sexto episódio de Island. No primeiro temos Sara e Karen indo ao encontro do Setsuna; no segundo e sob influência da tresloucada, temos Setsuna e Rinne numa atmosfera agradavelmente romântica. Deste encontro resultou que Sara e Karen ficaram em, digamos assim, desvantagem em relação ao coração do Setsuna. E mais: estão, Rinne e Setsuna, pondo em risco o equilíbrio do espaço-tempo, visto que Setsuna é do futuro, e Rinne, passado. Aí você me pergunta “Que raios (!) isso tem que ver com desequilíbrio do espaço-tempo? ”, e eu respondo da seguinte maneira: com o passar dos dias, Rinne e Setsuna ficaram mais próximos e, pelo andar da carruagem, ficarão mais ainda, dando, com isso, espaço a uma possível e futura intimidade na qual ambos se verão atraídos um pelo outro de tal modo que acabarão descobrindo a poesia dos corpos um do outro (?), poesia essa que se encontra facilmente num velho poema (idem na Playboy, nas praias de nudismo etc.) da humanidade que se presentifica todos os dias e tem por título uma palavra tão conhecida quanto sua prática — sexo é a palavra e prática de que falo, a razão da minha e da sua existência, caso você  não seja fruto da FIV.

    Da transa, do coito, da cópula, da conjunção carnal e do escambau entre Setsuna e Rinne, “obviamente”, poderia nascer um búfalo ou um tamanduá, visto que Setsuna e Rinne são de tempos bem distintos, não? Não! O que haveria, isso sim, seria uma onda de choque (ou distorção) espaço-temporal que destruiria o mundo, se uma criança surgisse de uma relação amorosa entre os dois ou se tal relação existisse, segundo Sara. Para que isso não ocorra, é mister que corram Karen e Sara para o impedimento dessa improvável destruição à casa de Rinne.

    Já na casa de Ohara, conta, com o apoio de Karen, Sara da situação “perigosa” em que ambos se encontram, apesar de a lógica contrariar essa hipótese escabrosa. Basta prestar atenção na afirmação da maluquinha, pois veja: sendo a relação amorosa entre Setsuna e Rinne o que determinaria o fim do mundo e o surgimento do bebê o que acarretaria no fim do mesmo, temos aqui um problema lógico. É a relação entre o Setsuna e a Rinne razão suficiente para o fim dos tempos ou o fruto dessa relação a causa do fim? Percebe que ambos os casos não podem coexistir? Fiz uso do “ou” para realçar isso, pois é uma coisa ou outra, e não as duas. Não percebeu ainda? Na hipótese de que a relação amorosa deles traria ao mundo um bebê que não deveria nascer e que causaria o fim desse mesmo mundo está contida a suposição anterior de que o mundo entraria em colapso com o despontar dessa relação, ou seja, antes mesmo que esse bebê surgisse, o mundo já estaria colapsado. Ah, é por essas e outras que eu chamo a Sara de tresloucada! Tenho ou não tenho razão? Bem, deixando de lado essa observação sem futuro, temos um momento de revelação da Rinne, no qual nos revela ela suas memórias há muito esquecidas.

    Ela conta ao Setsuna que aquele casebre que viram, quando Sara, ela, Karen e Setsuna estavam na praia, fê-la recordar-se do verdadeiro Setsuna. O Setsuna que conhecemos não é o mesmo Setsuna que Rinne conheceu, ele é outro, revela a princesa, estando os dois defronte ao casebre. Em seguida, Setsuna e Rinne adentram na cabana e nela a verdade vem à tona sobre o passado de Rinne. Certa vez, numa noite quando Rinne e Setsuna lá estavam, a maré havia subido demais, impossibilitando o retorno dela à sua casa. Então, já que não havia outra alternativa, ela decide ficar junto ao Setsuna no casebre, passando eles a noite (quase) inteira together. O pai de Rinne, Ohara Norimasa, depois de muito procurar pela filha, finalmente a encontra. Não estando ela só, vê sua companhia e entra em peleja com ela, arrastando-a para fora do casebre e derrubando-a do despenhadeiro. Enquanto o velho resmungava sobre ter ele deixado o menino viver na ilha, o Sol surge com todo seu esplendor no horizonte, matando merecidamente o babaca, pois este lazarento também tinha a síndrome.

    A filha de Norimasa tinha assistido àquilo tudo, mas não sem fazer nada. Ela tentou salvar o Setsuna quando saltou, de onde ele despencou, ao mar. Mas o que se lembra de depois disso é de ter acordado no hospital da ilha e nada mais. Acho que você também deve estar pensando que esse menino não morreu, não é mesmo? Eu mesmo acho que ele é o Setsuna que todos nós conhecemos, porque essa é a única explicação para os sonhos dele com a Rinne de alguns anos atrás. Agora, sinta-se à vontade para esculhambar a análise. Sou todo ouvidos!

    Análise semanal por Otaku Safado.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Strike Lv
    Strike Lv
    11 , Julho , 2019 18:53

    O desenvolvimento está a ficar bem bom.

    Otaku Safado
    Otaku Safado
    Reply to  Strike Lv
    11 , Julho , 2019 20:50

    Obrigado por comentar! A coisa tá bem louca é no sétimo episódio. Tô pensando se reduzo aquela loucura toda ou se jogo toda ela aqui.

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