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    The Day I Became God: Episódio 8 – Começou mesmo, eh?

    Artigo por Jonh Vini.

    Antes de tudo, eu não tenho conhecimento técnico em medicina, então todas as citações que darei provavelmente estarão erradas, meu nível de conhecimento é basicamente pesquisar no Google, e mesmo lá não achei nada sobre a Síndrome de Logos, o que achei foi a doença de Wohlfart-Kugelberg-Welander, um tipo de atrofia muscular espinhal documentada por esses doutores que normalmente ocorre em homens, pelo menos no artigo que li mostrou caso de dois meninos, entretanto eles não pensam que só ocorram em homens, que não ataca de imediato o corpo, mas diminui os movimentos progressivamente até a fase adulta com a disfunção dos membros inferiores até os superiores, podendo acamar nos últimos anos de vida, mas enfim como falei antes não tenho expertise na área, mas o fato do nome da doença parecer com o conceito filosófico de Logos gerou-me um pensamento que falarei depois.

    Bem a staff do anime decidiu começar a abrir o jogo a partir desse episódio e meio que matou alguns pensamentos que vinha tendo desde o episódio dois como o fato que os pais do Yota aceitarem a Hina de bom grado, apesar que pensei que o doutor fez algo para eles e não ser o professor deles, apesar que o fato dela surgir justamente quando o pai do Yota começou a ficar mais em casa meio que despertou um pensamento que ele trabalhava com algo envolvendo ela, mas o fato que os três, estou contando a Hina já, decidiram abrir o jogo foi legal, sem aquele drama típico de séries que colocam “mistério” para revelar um único ponto da narrativa.

    Já a aventura dos dois indo ver o pai dela foi legal e o encontro com ele foi cômico, afinal de contas eu estava no mesmo sentimento do Yota pensando que deu alguma coisa errada, mas meu alívio surgiu por ser uma piada, entretanto quando a coisa começou a ficar séria o jogo mudou.

    O fato do pai dela ser honesto foi legal, já que só pais sabem o sofrimento de ver seu filho sofrer e não poder fazer nada para amenizar isso, claro que não foi legal ele abandonar sua esposa e filha no meio desse “infortúnio”, mas ele não pediu desculpas por isso e guardo a fala dele que um milagre é apenas temporário e no fim a realidade sempre prevalece, já que essa frase pode ser dita na ficção, mas pode ser usada na realidade sem perder o sentido, um vislumbre de paz no meio da correnteza é ótimo, mas é apenas um vislumbre, não um porto seguro.

    Por fim chegamos a parte que ele disse que Hina tinha a síndrome de Logos, como falei lá no início não achei essa doença, mas como falei eu achei o conceito filosófico de Logos que resumindo dá para dizer que é a lógica por trás do argumento e se lembramos que existe um algoritmo criado pelo próprio professor “avô” da Hina para pôr um “peso” nas palavras já dar para entender que a própria Hina é a prova que esse algoritmo funciona e mesmo que para muitos acharem que o fim do mundo é basicamente a partida da Hina, vejo algo diferente, comumente venho falando que o demônio está nos detalhes e talvez neles estejam a resposta desse drama, claro que ainda imagino algo extraordinário ocorrendo para marcar o fim do mundo, se não a cena inicial do anime perderia sua genialidade e sentimentalismo, mas estou cada vez mais inclinado que ocorrerá algo envolvendo a Hina, muito porque o roteiro está encaminhando a um clímax, pouco melancólico mas ainda sim um clímax, pois faltam quatro dias para o fim do mundo, falta quatro episódios para o fim da série, e não vemos nada que possa ameaçar o mundo dela, a não ser que alguma hecatombe surgirá no nada para pôr um fim a todos, algo difícil, mas não impossível já que estamos falando de Maeda Jun.

    Se essa série for mesmo uma obra dele, saberíamos que o fim é para Hina já que no filme da Sora ela é a protagonista, para Izanami uma parceria interessante para seu amigo, para o Ashura uma loli inconveniente, para Jinguuji foi a mente salvadora do lamen-ya de sua mãe, para Tengen e sua trupe uma simples pirralha para lá de espalhafatosa, mas para Yota é uma amiga que pois sua vida de cabeça para baixo nessas últimas semanas, fez conhecer gente, fez a garota que ele ama se apaixonar por ele, fez ele fazer coisas que nem ele mesmo acreditou fazer e fez com que esse mês de agosto ficasse marcado em sua história, Kamisama ni natta Hi pode nem ser o melhor anime de Maeda Jun, mas me diverti bastante com ele, agora faltam 4 episódios para seu termino, meu receio que essa série acabe-me decepcionando está grande, mas tenho confiança em chorar nos seus últimos episódios.

    Basicamente era isso que eu tinha para falar neste episódio de Angel Beats da nova geração, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da temporada como um todo, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente é saudável e enriquece a vida e até mais.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Elivelton Silva
    Elivelton Silva
    5 , Dezembro , 2020 2:38

    Pra mim até agor esse anime está sendo uma decepção! É impressionante como o Jun Maeda perdeu o jeito de criar boas histórias ao longo dos anos… Nem parece ser o mesmo cara que escreveu histórias como Clannad, Kanon, etc… Nem Angel Beats! eu acho tão bom quando comparado com animes como Clannad por exemplo… P.A.Works também está em queda livre… Charlotte de 2015 tá melhor do que Kamisama em termos de produção… Seria pedir muito uma adaptação de VN da Key pela Kyoto Animation novamente?? Fico imaginando como seria um remake de AIR por exemplo.

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