Na indústria anime as leaks estão a tornar-se cada vez mais frequentes, frustrando as companhias de produção que começam agora a lutar contra os leakers e os primeiros poderão estar já a caminho dos tribunais.
Recentemente, Souta Shigetsugu, um grande animador conhecido por trabalhar em One Piece, Jujutsu Kaisen e Attack on Titan criticou os fãs estrangeiros que agradecem aos leakers.
Shigetsugu escreveu:
Claro, eu sei que a maioria dos fãs estrangeiros são boas pessoas, mas muitas vezes vejo alguns fãs estrangeiros que se autodenominam fãs normais a twittar sobre o quanto estão à espera de fugas de informação e a agradecer aos leakers como se fosse natural.
Shigetsugu afirma que o problema é especialmente prevalente em anime lançados internacionalmente.
Realmente irrita-me quando vídeos de filmes anime que foram filmados secretamente nos cinemas são exibidos logo após estrearem no estrangeiro… No Japão, quase não há leaks de filmagens espontâneas nos cinemas, mas assim que estreiam no estrangeiro, as filmagens começam a circular quase no primeiro dia. Compreendo muito bem os sentimentos dos fãs estrangeiros que estão desesperados… mas as imagens do estrangeiro acontecem quase sempre…
E nunca entendi essas crianças tratarem essa cultura de leaks como se fosse normal não era pra isso nem existir pra começo de conversa isso e muito irritante não deixa margen pra surpresa nenhuma sempre a foda-se ja sabia tudo em relação a esses vazamentos e irritante.
É importante perceber a causa dos leeks e o que atrai nos fans. antecipação face a informação já disponivel por alguém. Nos animes colmatou-se o problema através de plataformas de streaming que fazem lançamentos ao mesmo tempo mundialmente. Se um filme demora 1 ano para chegar ao ocidente, é normal as pessoas ficarem ansiosas e quererem ver o quanto antes, esse tempo poderia ser reduzido ou normalizar uma estreia mundial. No mangá é mais complicado, mas passaria por publicá-los online com o minimo de espaço de tempo a partir do momento em que os intermediários poem mão ao produto.
Têm razão em reclamar de ilegalidades, mas se não conseguem combatê-los, podiam adaptar a estratégia da industria para agradar os produtores e os consumidores