Nesta sexta-feira (21 de outubro) estreia no Prime Video a série The Peripheral, uma obra exclusiva do serviço de streaming da Amazon e baseado no livro de mesmo nome escrito por William Gibson. O OtakuPt teve a oportunidade de assistir antecipadamente aos episódios da série e este texto contém as impressões sem spoilers do primeiro episódio da obra.

The Peripheral tem Scott Smith (Siberia) como showrunner, produção executiva de Jonathan Nolan e Lisa Joy (Westworld), junto de Athena Wickham, Steve Hoban e Vincenzo Natali. A produção é da Amazon Studios e Warner Bros. Television, em associação com a Kilter Films. A série foi anunciada em abril de 2018 e teve suas filmagens principais realizadas entre maio e setembro de 2021. As gravações foram realizadas em Londres, no Reino Unido, e também em Marshall, cidade da Carolina do Norte nos Estados Unidos.

A série é protagonizada por Chloë Grace Moretz (Kick-Ass: O Novo Super-Herói), Jack Reynor (Midsommar – O Ritual), Gary Carr (The Deuce), Eli Goree (Uma Noite em Miami…), Louis Herthum (Westworld), JJ Feild (Centurião), T’Nia Miller (A Maldição de Bly Manor), Charlotte Riley (Peaky Blinders), Alexandra Billings (The Conners), Adelind Horan (The Deuce, Las crónicas de Times Square), Alex Hernandez (UnReal), Katie Leung (Chimerica), Julian Moore-Cook (Peaky Blinders), Melinda Page Hamilton (Mesías), Chris Coy (The Deuce) e Austin Rising (Alt).

Sinopse de The Peripheral

Presa em uma cidadezinha nos Montes Apalaches, a única fuga da rotina pesada para uma jovem é jogar videogames de última geração. Ela é tão boa que uma empresa envia a ela um novo sistema de videogames para testar… mas há uma surpresa. A simulação desperta nela os sonhos de ter um objetivo, um romance, e glamour, no que parece um jogo… mas também coloca ela e sua família em perigo real.

The Matrix e Ready Player One são duas obras lançadas em períodos de tempo diferentes mas que conseguem conversar bem sobre o mesmo assunto, realidade virtual. A anos a ficção trata deste assunto pensando sempre em suas utilidades e em The Peripheral vemos isso sendo a chave para o principal mistério que ira guiar a série. É bastante interessante ver como a parte da realidade virtual é trabalhada no decorrer do episódio, brincando com tecnologias que existem atualmente (como VR e o Metaverso) e lembrando bastante outras obras que também abordam este mesmo assunto.

Gostei como a abordagem da tecnologia é apresentada neste episódio. Esta apresentação ocorre através de objetos e veículos que existem no mundo atual, mas de uma forma mais evoluída e apresentando conceitos que creio que no futuro irão existir de verdade. Ainda assim existe uma abordagem que permite se identificar com o mundo da série e possibilita uma comparação com o mundo atual, principalmente por ela se passar em um ano que não é tão futurista e nem tão contemporâneo. 

No lado dos vídeos jogos, é interessante ver a profissão beta tester sendo abordada de forma direta. Gosto como essa abordagem ocorre no limiar entre o real e a ficção, afinal algumas coisas técnicas precisam ser descartadas para que a história possa ocorrer de verdade. Existem também muitos conceitos que os fãs de jogos irão identificar e isso funciona bem dentro dos conceitos apresentados neste primeiro episódio da série.

Falando na história deste primeiro episódio, gostei como os acontecimentos ocorrem de forma dinâmica no decorrer de uma hora de episódio. Fazendo um comparativo com um jogo que possui uma ideia parecida, este primeiro episódio de The Peripheral me lembrou um pouco da dinâmica dos primeiros jogos da franquia Assassin’s Creed em questão de contar uma história que parecem que são separadas mas que no fim se complementam de forma única.

Em questão técnica este primeiro episódio está muito bem produzido. Sua produção se destaca tanto no mundo real como no mundo virtual, sendo possível se destacar os diferentes estilos de fotografia para cada mundo. Gostei que existem diversos detalhes em CG que estão muito bem acabados e que ainda existe bastante uso de cenários práticos que dão um diferencial interessante em diversos momentos. A edição do primeiro episódio está muito dinâmica e casa bem com a forma de contar sua história, acabou ocorrendo alguns momento em que acabei saindo do mundinho por causa da edição, mas nada que atrapalhe a experiência do episódio como um todo.

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Ricardo Pereira
Ricardo Pereira
20 , Outubro , 2022 17:08

Obrigado Felipe pela dica, eu gosto muito de Westworld por isso tenho um grande Hype para esta série