A nova PlayStation Plus já está disponível no mercado asiático (com a exceção do Japão).

Nos maiores escalões do serviço –Deluxe e Premium– os clientes já podem desfrutar de vários jogos emulados do catálogo da PlayStation, PlayStation 2 e PlayStation Portable. Para demonstrar a execução e desempenho destes, o conhecido canal do YouTube, El Analista de Bits, lançou um vídeo que nos mostra as comparações entre cada um nos diversos sistemas atuais da Sony, nomeadamente a PlayStation 4, PlayStation 4 PRO e PlayStation 5.

Enquanto os jogos de PlayStation são executados numa resolução de 1080p na PlayStation 4, 1440p na PlayStation 4 PRO e PlayStation 5, os da PlayStation Portable são executados apenas em 1080p em qualquer versão de consolas. No entanto, como já noticiamos alguns dos jogos da PlayStation, são efetivamente versões europeias, ou seja, são executados em 50 Hz e possuem bordas das negras acima e abaixo do ecrã. Como não fosse bastante, o desempenho destes é bem misto, já que flutuam de 20 a 60 fotogramas por segundo, devido ao código-fonte nos mesmos. Por exemplo, Syphon Filter, é executado a 20 fotogramas por segundo em qualquer versão, Toy Story 2 e Ape Escape oscilam imenso, além das “UI” de cada titulo não aproveitarem o “upscaling” e permanecerem com texturas nativas de PlayStation, ou seja, 256x224p. Uma das únicas exceções está no Tekken 2. O segundo torneio do punho de ferro, nunca oscila e disfere os seus murros, pontapés e raios disparados dos olhos a 60 fotogramas por segundo.

Contudo, os casos mais bizarros encontram-se nos jogos PlayStation 2. Os titulos da consola mais celebre da Sony, apenas são executados a 720p (1280x720p) independentemente de versões de consolas, já que são simples ports de clássicos que receberam lançamento na PlayStation 4. Ainda não sabemos como vão ser executados dos jogos de PlayStation 3 neste “tier” de serviço. No entanto, o canal debruça-se como serão executados através da cloud e indica que a Sony devia estar atenta à concorrência para os levar aos seus consumidores com relativo sucesso.

Bruno Reis
Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.
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