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    O que estamos a ver – 02 de Julho de 2023

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    One Piece (1066)

    É incrível e de certa forma impensável a dimensão que One Piece conquistou dentro e fora da indústria do anime. É sabido que gradualmente tem recebido incrementos de qualidade ao longo dos anos, mas nada nem ninguém imaginária que episódios semanais iriam rivalizar com algumas das mais requintadas obras de animação de elevado orçamento. One Piece também está a retirar um pouco o espírito dos próprios Mugiwara na sua produção. Tal como os Chapéus de Palha a produção da Toei Animation também recrutou realizadores e produtores de diversas nacionalidades. Assim que o staff que a outrora produziu o filme Dragon Ball Super Broly tomou o leme na adaptação anime da obra de Eiichiro Oda convidou alguns membros de Espanha para o barco. Durante semanas a fio a série não parou de surpreender quer em dimensão como de qualidade, muitos de nós até pensávamos ser insuperável, porém este episódio demonstrou-nos que não só é possível como pode ainda adicionar algo de novo. Henry Thurlow, um realizador e animador norte-americano produziu um episódio fora de série quer a respeito de animação como de realização e fotografia. Flashbacks estáticos a lápis de Captain Kidd, a Big Mom a limpar os escombros no seu enormíssimo corpo, esmurrar o Law enquanto o pirata emprega uma das suas técnicas ou dar vida aos seus próprios ossos para curar o seu braço, realmente foram inúmeros os momentos onde fiquei completamente embasbacado com o nível de qualidade deste verdadeiro festival de animação que sem dúvida fez corar muitas superproduções de animação da Disney. Nem quero mesmo imaginar como vai ser o lendário momento que certamente vai fazer história na animação e nas mentes de todos agora que o rumou que Megumi Ishitani, a realizadora do célebre episódio 1015 vai regressar.

    Urusei Yatsura OVA – Obstacle Course Swim Meet

    Já algum tempo estava com alguma vontade de assistir ao OVA de Urusei Yatsura de 2008, mas como assisto a vários animes em cada temporada, a antiga versão moderna do clássico foi deixada em “stand by” durante anos. Como nesta semana tivemos muitas séries que terminaram e deixaram espaços em branco na programação, não podia existir melhor oportunidade. A mesma volta a transportar-nos para a aparentemente pacata Cidade de Tomobiki que vive um verão quase tão quente como o característico do sul de Portugal. Além de Ataru, Lum, Ten e a restante família Moroboshi estarem a suar que nem uns labregos, os membros mais jovens da casa estão muito entusiasmados pelo inicio das férias de verão. Porém, o infernal professor Onsen ameaça barrar-lhes o caminho com aulas suplementares de verão. Para evitarem tais desenvolvimentos devem -inexplicavelmente- ser concorrentes num jogo onde todos participam em fatos de banho, e como não podia deixar este está longe de ser um jogo normal. Em primeiro lugar tenho de dar os parabéns à nova produção de Urusei Yatsura de 2022. As vozes e energia são praticamente indistinguíveis das clássicas. A Lum de Uesaka é praticamente a mesma da Fumi, o mesmo digo de ambos os seiyuu do Ataru. Em relação ao OVA propriamente dito é essencialmente um episódio “All-stars” porque essencialmente coloca o máximo número de personagens possível, referências e claro a deliciosa aleatoriedade da obra de Rumiko Takahashi, se bem que nesta instância como introduziu o máximo de elementos possível este elemento este efeito foi elevado ao extremo, e sem razão aparentemente temos explosões, edifícios a ruir e acontecimentos tirados do ar só para introduzir mais personagens. Como sempre também temos um Ataru galã a salvar a Lum, e negar a todo o custo que a ama mais que tudo. Certas coisas não mudam independentemente da década onde esse inserem meus amigos.

    Lum é mesmo produto dos anos 80

    Ryza no Atelier – Tokoyami no Joou to Himitsu no Kakurega: The Animation – 01

    Reisalin Stout “Ryza” para os mais chegados é uma jovem que sonha partir em aventuras e abandonar a sua vida quotidiana. É comum assistir à jovem de 16 anos junto de Lent e Tao, os seus melhores amigos e arrastá-los para todo o tipo de peripécias para escapar de a mais um dia a dia junto dos seus pais a colher espigas de trigo e frutas. Um dia Ryza decide explorar além da ilha Kurken, o local onde vive, para tal decide “pedir emprestado” um barco e viajar para a ilha da pixies, criaturas que conhece apenas dos livros que lia em criança. Contudo, a viagem está longe de ser normal e calma, mesmo junto de um guerreiro como Lent as pixies são inimigos formidáveis, e como não fosse bastante como o grupo cruza-se com Klaudia a filha de um aristocrata que está de viagem a Kurken também a deve proteger. Felizmente o grupo de amigos é salvo por Lila uma poderosa guerreira e Empel um sábio alquimista. Ryza e o seu grupo desconhecem que este encontro vai dar azo a novas aventuras e escapar a uma vida onde crianças ainda são muito novas para serem consideradas de adultos. Fiquei agradavelmente surpreendido pelo fluxo desta adaptação. Isto porque os jogos da série de Ryza e Atelier no geral são aventuras RPG de exploração e experimentação e por esse motivo a história e desenvolvimento de personagens ficam condicionadas. Esta adaptação não só conseguiu o feito de desenvolver um pouco de Ryza e o seu mundo como introduzir elementos interessante como por exemplo ser já ser inseparável de Tao e Lent em crianças. Também expandiu a ilha de Kurken ao indicar a importância da água -visto ser uma ilha de colheita e agricultura- e como alguém que controla este elemento possuiu uma riqueza imensa. O meu único senão é realmente como a produção arranja todo o tipo de desculpas para revelar as formas do corpo de Ryza, por vezes até parece que as suas coxas vão explodir! O encerramento pode se resumir em coxas, torso e traseiro da jovem alquimista.

    As coxas da Ryza vão explodir!
    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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    Joao Vitor Neris
    Joao Vitor Neris
    2 , Julho , 2023 23:56
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