Dia 8 de novembro está cada vez mais perto, altura em que será lançado Death Stranding, o aguardado título de Hideo Kojima, e num entrevista à japonesa Famitsu o aclamado produtor e diretor falou sobre os desafios que sentiu após deixar a KONAMI no final de 2015.
Kojima afirmou:
Foi há três anos e nove meses que eu comecei sozinho. Naquela época, eu tinha 53 anos. Essa é uma idade em que nos aposentamos, certo? Os membros da minha família também foram contra a ideia [de eu criar um novo estúdio]. Eu era um homem de meia idade de 53 anos, não tinha dinheiro ou muito mais, e era só eu a dizer que ia fazer esse jogo de mundo aberto.
Kojima também falou sobre as dificuldades de montar um novo estúdio. Ele diz que quando foi a um banco no Japão para pedir um empréstimo, eles não o concederam afirmando “você não tem nenhum resultado real”. As coisas melhoraram depois de um banqueiro do maior banco do Japão, que era um grande fã de Kojima, lhe dar o financiamento de que ele precisava.
Além das dificuldades financeiras, Kojima diz que as pessoas duvidavam que ele pudesse fazer um bom jogo sozinho. Ele comentou:
A razão para isso é que não houve um único designer de jogos mundialmente famoso que obteve sucesso depois de se tornar independente
Ele terminou com:
A razão pela qual sou quem sou agora é por causa dos 30 anos que tive na Konami. Sou grato à Konami e não posso negar essa conexão.
Tal como recentemente noticiámos o consagrado ator Pêpê Rapazote é a voz portuguesa do protagonista de Death Stranding. Ele é Sam Bridges (Norman Reedus), um homem que terá que recompor uma sociedade fraturada e salvar a humanidade da extinção.