O ano de 2020 foi tudo menos normal, o que começou tranquilamente com um Dragon Ball Z: Kakarot terminou com um controverso Cyberpunk 2077, e se misturarmos pelo meio uma pandemia, estão reunidas todas as condições para algo bem atípico.
Em baixo fica o meu TOP 3 de jogos de 2020 aos quais junto um pequeno texto a justificar a minha escolha.
Ghost of Tsushima
Sendo fã de cultura japonesa as minhas expectativas não poderiam estar mais altas para Ghost of Tsushima, o último grande exclusivo Playstation 4, e claro está inconscientemente o meu grau de exigência para o jogo não poderia estar mais alto.
A Sucker Punch conseguiu criar um mundo imersivo, num conto épico samurai sendo que em termos narrativos esperava um pouco mais, principalmente no desenvolvimento das personagens. Visualmente o jogo é belo, autênticos wallpapers interativos, mas à distância… porque de perto nos edifícios e outros objetos a história já é outra.
Positivo: Nova ip com enorme potencial, com boa execução e um jogo que aborda de maneira séria a cultura japonesa
Negativo: A localização para português, o meu ódio de estimação de 2020, o pior trabalho de localização de um jogo da Sony. Quem está habituado a ouvir japonês, como os fãs de anime, vão achar a localização… estranha.
Final Fantasy VII Remake
Finalmente o remake do clássico jogo de 1997, o medo de estragarem um dos meus jogos favoritos era muito, mas era infundado, a Square Enix executou com mestria Final Fantasy VII Remake e fiquei bastante agradado com o jogo, aliás fiz toda a campanha em livestream no nosso canal de youtube.
Positivo: Modernização de um clássico feito por uma equipa que sabia exatamente o que os fãs esperavam e que não teve medo de correr alguns riscos para modernizar Final Fantasy VII.
Negativo: Algumas texturas questionáveis e ainda não consegui ultrapassar o Skybox do jogo feito em Paint.
The Last of Us Part II
O meu jogo do ano, dividiu muitas opiniões sem dúvida nenhuma, mas foi o jogo que mais me envolveu em 2020. Para mim a Naughty Dog conseguiu criar uma obra de referência quer em termos gráficos, como gameplay e narrativa, e é mesmo isso o que eu espero de um bom jogo, algo que de uma maneira imersiva me transporte para uma outra realidade. The Last of Us Part II fez isso mesmo, eu vibrei com esta aventura de Ellie e Abby, que nos mostrou que a humanidade é capaz do melhor, mas têm também uma face muito obscura e maldosa.
Positivo: Coragem de explorar uma narrativa polarizante e executa-la de forma sublime.
Negativo: As últimas duas horas de gameplay são completamente desnecessárias e dão a sensação que serviram para aumentar artificialmente a longevidade do jogo.
Menção Honrosa
No meio do lançamento das consolas de nova geração houve algo que se destacou, e não, não foi a Playstation 5 ou a Xbox Series, mas sim o DualSense. Este representou um passo da indústria para uma experiência mais imersiva e mal posso esperar para ver qual vai ser a resposta de outras companhias a este revolucionário comando da Playstation 5.
Cara… coragem ein!
Esse ano foi 50/50 para mim
Muitos jogos maravilhosos mas muitas decepções também