O japonês Nikkei revelou que Romi Hoshino, também conhecido como Zakay Romi, o administrador do site de pirataria de mangás Mangamura, foi condenado pelo Tribunal Distrital de Tóquio a pagar 1.7 bilhões de ienes às editoras Shogakukan, Shueisha e Kadokawa.
As editoras afirmaram que esta é a maior quantia de dinheiro que um juiz ordenou como pagamento por danos num caso de pirataria no Japão.
Tal como noticiámos anteriormente as editoras estavam a pedir uma indemnização de 1.9 bilhões de ienes, com Romi Hoshino a defender-se afirmando que não operava o site, e que apenas cuidava do desenvolvimento e gerenciamento do sistema.
O Tribunal Distrital de Fukuoka proferiu um veredicto de culpado em junho de 2021 ao administrador do Mangamura, por acusações de violação de direitos autorais e ocultação de produtos criminais.
Na ação judicial estão presentes os mangás One Piece, Kingdom, YAWARA!, Dorohedoro, Overlord, Sgt. Frog, Wise Man’s Grandchild, The Rising of the Shield Hero, Trinity Seven, Hinamatsuri, Erased, Mushoku Tensei, Golden Rough, Kanojo wa Uso o Ai Shisugiteru, Karakuri Circus, Kengan Ashura e Tasogare Ryūseigun.
Hoshino, de 29 anos, foi condenado a três anos de prisão, uma multa de 10 milhões de ienes (cerca de 91.100 dólares) e uma multa adicional de 62 milhões de ienes (565.000 dólares). A última é baseada nos 62 milhões de ienes em receita que Hoshino ganhou do Mangamura e depositou numa conta num banco estrangeiro.
No final de 2021 o Tribunal Distrital de Tóquio ordenou que duas agências de publicidade, a MM Lab e a Global Net, pagassem 11 milhões de ienes (96.303 dólares) por colocarem os seus anúncios no site de pirataria mangá japonês Mangamura.
O site Mangamura foi criado em 2016. As autoridades japonesas revelaram em maio de 2018 que estavam a investigar ativamente o Mangamura depois da Kodansha e outras editoras apresentarem queixas criminais nos departamentos de polícia no verão até ao outono de 2017.
O site Mangamura tornou-se num dos maiores sites de partilha ilegal de mangás e tal como o Anitube também foi bloqueado no Japão pelos ISPs, no entanto, devido a toda esta pressão acabou por encerrar portas em abril de 2018.
O Mangamura tornou-se num grande sucesso no Japão. O grupo Anti-pirataria Content Overseas Distribution Association (CODA), que conta com a gigante de publicações Kodansha entre os seus membros, relata que entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, o site foi acessado 620 milhões de vezes.
Para além de Romi Hoshino também mais duas pessoas foram presas, um homem de 26 anos e uma mulher de 24 anos, sendo que o homem já se declarou aqnteriormente culpado.
Sim ainda não da pra entender sei ainda tem um pessoal tentando ganhar dinheiro com isso tipo tudo relacionado a scans de manga deveria ser de fan pra fan tudo na pirataria de mangas e um desserviço aos mesmos autores de manga em geral.
Alguem sabe dizer o nome de algum dos dono dos sites oficiais que estão derrubando scans?