Dia 7 de março a Singular vai publicar em Portugal Kim Jiyoung, nascida em 1982, de Cho Nam-Joo. Podem comprar aqui com desconto.
Podemos ler na sinopse:
A história pode parecer semelhante a tantas outras. Nela, a protagonista, Kim Jiyoung, uma mulher comum na casa dos 30, conta as peripécias da sua vida. Não há casos amorosos, não há crimes, nem reviravoltas na história. Mas o livro está cheio de desmoralizantes ameaças à autodeterminação de Kim, uma mulher comum na sociedade patriarcal e punitiva da Coreia. Kim é uma boa aluna que não recebe qualquer recomendação para estágios. Uma funcionária modelo que é esquecida nas promoções. Uma esposa que abdica da sua independência por uma vida doméstica.
O livro e o seu amplo sucesso permitiram às mulheres falar em voz alta sobre dores e traumas há muito enterrados. Tornou-se parte da mais recente onda de feminismo coreano, que eclodiu nos maiores protestos pelos direitos das mulheres na história da Coreia em 2018 — e um movimento para se levantar contra ideais de beleza rígidos, chamado Escape the Corset, bem como apelos #MeToo para uma acusação mais forte contra a violência sexual e o abuso doméstico.
O poder provocador do romance tem a mesma origem que a sua total e esmagadora banalidade: ao contar a história de Kim Jiyoung — cujo nome é, à falta de uma expressão no feminino, o equivalente coreano de “Zé Ninguém” — o romance de Cho Nam-Joo deu voz à mulher comum que não é ouvida.
Cho Nam-Joo
Nasceu em Seul, na Coreia do Sul, e foi guionista para televisão.
Para escrever este livro, baseou-se na sua própria experiência como uma mulher que deixou o emprego para se tornar dona de casa depois do nascimento da filha.
Kim Jiyoung, nascida em 1982 é o seu terceiro romance, teve grande impacto nos debates sobre desigualdade e discriminação de género tanto no seu país como no resto do mundo.
O livro foi traduzido para mais de 20 idiomas e vendeu mais de 2 milhões de exemplares em todo o mundo.